Geração X, também abreviado como Gen X, é o termo que refere-se a geração nascida após o "Baby boom".[1] Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange [2], ela geralmente inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem contudo ultrapassar 1982.
O problema decorre da dificuldade em definir exatamente uma geração em função do ano de nascimento. Como Fran Kick explica, não existe uma linha rígida a separar 31 de dezembro de um ano de 1 de janeiro do seguinte. Frequentemente, a mudança entre gerações ocorre ao longo de 3 a 5 anos, talvez mais, dependendo de para quem se pergunta.
O termo, também, foi usado em diversos tempos e lugares para referir-se a várias subculturas e contraculturas diferentes desde 1950
O termo Geração X foi inventado pelo fotógrafo da Magnum, Robert Capa, em 1950. Ele iria usá-lo mais tarde como título de um ensaio fotográfico sobre homens e mulheres jovens que cresceram imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. O projeto emergiu em “Picture Post”, Reino Unido, e “Holiday”, EUA, em 1953. Descrevendo a sua intenção, Capa disse: “Nós nomeamos esta geração desconhecida como Geração X e, mesmo em nosso primeiro entusiasmo, percebemos que tínhamos algo muito maior do que os nossos talentos e bolsos poderia lidar” [8]. O escritor John Ulrich explica: "Desde então, Geração X sempre significou um grupo de jovens, aparentemente sem identidade, a enfrentar um incerto, mal definido, talvez hostil, futuro. Aparições posteriores do termo, em meados dos anos 1960 e meados de 1970, mudaram sua abrangência de geração global, atribuída por Capa, para conjuntos específicos de sub-culturas da juventude britânica, constituídos principalmente de homens brancos da classe trabalhadora, desde os mods e seus rivais os rockers até a sub-cultura punk, mais abertamente contestadora".
O termo foi usado, por Jane Deverson, em um estudo de 1964 a respeito da juventude britânica. Deverson foi convidada pela revista Woman's Own para entrevistar os adolescentes da época. O estudo revelou uma geração de adolescentes para quem era normal manter relações sexuais antes do casamento, que não acreditavam muito em Deus, que não gostavam da Rainha Elizabeth II e não respeitavam os pais. Por serem achados polêmicos, a peça foi considerada inadequada para a revista. Deverson, em uma tentativa de salvar sua pesquisa, trabalhou com o jornalista Charles Hamblett para criar um livro a partir do estudo. Hamblett decidiu nomeá-lo Geração X.
O termo foi popularizado pelo romance “Geração X: contos para uma cultura acelerada”, 1991, do autor canadense Douglas Coupland, sobre os jovens do final dos anos 1980 e seu estilo de vida. Enquanto o livro de Coupland ajudou a popularizar a expressão “Geração X”, um artigo da revista 1989 [10], erroneamente, atribuíu o termo ao músico inglês Billy Idol. Na verdade, Idol foi membro da banda punk Generation X de 1976 a 1981, cujo nome foi adotado após a publicação do livro de Deverson e Hamblett, em 1965, uma cópia do qual foi adquirida pela mãe de Idol [11].
Nos EUA, Generation X originalmente referia-se a "baby bust", geração assim nomeada por causa da queda da taxa de natalidade após o “Baby boom
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