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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Príncipe - Nicolau Maquiavel

O Príncipe - Nicolau Maquiavel


Esta obra O Príncipe retrata as obsevações minuciosas de um cidadão, neste caso o próprio Maquivel, a respeito da vida e atitudes de um governante para a época, comentando o que julga ser prudente ou imprudente,...

...fundamental ou proibido, baseado em sua ótica e suas observações de governos anteriores e atuais sendo no formato de uma carta dedicada a Lorenzo de Medici, então Príncipe da época.

A intenção de Maquiavel era a de nortear as ações dos Príncipes de forma a manutenção do monarca no poder pelo maior tempo possível.
Baseado principalmente no formato da Monarquia, as descrições são das mais diversas entre os comportamentos dos Príncipes e Monarcas versus os entendimentos, sentimentos e reflexo dos seus súditos.

Maquiavel discorre a respeito das formas de conquistas, formas de ocupações das terras conquistadas, sempre baseadas em exemplos ocorridos em tempos mais antigos.

Sobre os tipos de Estado, ele apresenta dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna.

As monarquias hereditárias, de acordo com o livro, são o mais difíceis de serem conquistadas, e mais fácil de serem mantidas, pois o povo esta acostumado a ser dominado pelos seus governantes e antecessores.

Maquiavel apresenta qual o método que o soberano deve fazer para conquistar o Estado governado hereditariamente antes. A primeira ação que o príncipe deve tomar é eliminar a linhagem do principado anterior, e a segunda não mudar o costume do povo conquistado e a terceira ação o soberano deve fixar sua resistência no local conquistado, além do conquistador deve se afastar dos poderosos, pois estes podem conspirar contra o governante. Tudo é descrito como se fossem extremamente símples e prático de executar.

O autor aponta três caminhos a se tomar na situação de cidades e Estados que já possuíam suas leis: a primeira é destruí-los; a segunda transferir a residência do soberano para o local conquistado, como já dito anteriormente, e a terceira é deixar o povo viver na sua antiga lei cobrando somente impostos.

Maquiavel preocupa-se em apresentar ao Monarca exemplos de conquistadores que chegaram ao poder pelo seu valor e estima do povo que são os casos de Moisés, Ciro, Rômulo e Teseu. Também apresenta aqueles que conseguem conquistar o poder pela fortuna (sorte) devem fazer de tudo para adquirir o valor e aceitação dos súditos, pois caso esse governante não consiga, será destituído do poder como o exemplo de César Borgia.

Apresenta também um exemplo de um cidadão que chega ao poder, ou por ajuda do povo ou pela aristocracia e afirma que é mais fácil este príncipe se manter no poder apoiado pelo povo do que pelos ricos, por esse motivo o monarca deve sempre encontrar uma maneira para que os seus súditos sempre permaneçam fieis.

O autor diz que os principados eclesiásticos tem mais facilidade de se manter no poder, pois a Igreja tem um poder temporal muitos anos em relativo poder, por isso que sua estrutura é sólida não correndo o risco de ser deposto.

Maquiavel descreve importantes diferenças sobre o sistema de defesa usado pelos monarcas para se manter no poder que são boas leis e bons exércitos, no entanto, o escritor dá um conselho para que os governantes tenham um bom exército composto pelos seus cidadãos, pois estes vão ser sempre fieis as suas ordens, diferente dos exércitos mistos e mercenários que são perigosos e onerosos para o Estado.

Sendo essas milícias próprias ou não, os exercícios militares mesmo em tempos de paz são fundamentais para não desacreditar seu exército e para que quando realmente for necessário, não estejam em péssima forma.

Maquiavel aconselha aquelas pessoas que desejam o poder, para que saibam conduzir os súditos e os aliados. É necessário que o governante não provoque escândalos, pois isso ajudará manter no poder. Diz também que é necessário para o governante manter-se no poder ostentar um pouco a sua riqueza, pois o povo gosta de ver, mas Maquiavel adverte que não deve explorar muito o povo, pois se não estes podem se revoltar contra o seu soberano.

Coloca que o ideal é que o soberano tivesse as características de ser amado e temido, como não é possível possuir essas duas qualidades é preferível que seja temido do que ser amado, no entanto não se pode exagerar muito na maldade.

Afirma também que se um príncipe que pretende conquistar e manter o poder, não importa se os meios empregados serão honrosos ou não, pois o soberano sempre visa um resultado e os fins justificam os meios.

O soberano nunca deve ser odiado pelo povo, pois caso seja, será fácilmente deposto, porém no momento em que o príncipe respeita o patrimônio e as mulheres os súditos será no máximo ignorado, mas não odiado e por conseguinte se necessário lutarão pelo seu governante.

Maquiavel se demonstra neutro sobre as decisões dos príncipes construírem grandes fortificações e fortalezas como medidas de proteção, mas em seguida já os aconselha a execução de grandes empreendimentos.

Ele também discorre sobre a necessidade de decisões claras e objetivas sobre os posicionamentos em uma guerra, advertindo que as dúvidas ou a neutralidade são tão prejudiciais quanto uma verdadeira derrota.

Sobre a escolha de seus ministro, o soberano deve ter muita sabedoria antes de escolher as pessoas que o rodeiam para que estes sempre mantenham a fidelidade.

Maquiavel orienta aquelas pessoas que estão no poder ter muito cuidado com os aduladores Uma forma de escapar desse perigo e escolher algumas pessoas para aconselhar, mas somente quando soberano quiser, sendo proibida a interpelação.

Os governantes devem ter muito cuidado com a fortuna, pois esta pode fazer a cabeça do monarca, mas é preciso ter prudência e audácia só assim vai poder controlá-la.

Esta obra é util em vários aspectos para os líderes da atualidade. Mesmo Maquiavel tratar espcíficamente da monarquia, os príncipes e monarcas poderão ser traduzidos para os governantes da atualidade tanto no ambito público quanto privado.
Boa Leitura!!
Bjs
Mari Dantas...

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